CETESB faz reunião com o SindusCon-SP

No dia 3 de julho, Thomaz Toledo, diretor-presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), se reuniu junto ao Presidente do SindusCon-SP, Yorki Estefan. 

O intuito da reunião foi a apresentação por ambas as partes dos trabalhos realizados que favorecem a gestão sustentável de seus negócios. Em um lado, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, vice-presidente do SindusCon-SP, comentou a respeito do histórico de projetos feitos que abordam esse tema durante 23 anos de entidade, em sua companhia Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente (COMASP) e Filemon Lima, gerente administrativo e de relações institucionais.

Por outro lado, Thomaz Toledo foi acompanhado pela diretora de Gestão Corporativa, Liv Costa, e foram destacadas algumas ações e trabalhos realizados durante o período de sua condução do órgão ambiental. 

Dentre algumas ações comentadas, foram ressaltadas criações de áreas voltadas à sustentabilidade, governança e inteligência de dados, além disso, outro destaque foram algumas das parcerias que foram bem-sucedidas durante esse período, podemos citar o exemplo da recuperação de áreas contaminadas, gerenciamento correto de resíduos, dentre outras que podem ser visualizadas no próprio site da CETESB.

Ainda na reunião, houve comentários sobre a ferramenta CECarbon, que é uma calculadora de consumo energético e emissões de carbono utilizada em construção civil, e, por fim, a Câmara Ambiental da Indústria da Construção, que é presidida pela SindusCon-SP e está ativa.

Para mais informações sobre a reunião, acessar o link disponibilizado: https://cetesb.sp.gov.br/blog/2023/07/04/cetesb-faz-reuniao-com-o-sinduscon-sp/

Henrique Ferreira

Meio Ambiente – InterNature

Toxinfecção alimentar associada ao consumo de broa de milho em regiões de Portugal

Foram identificados em diversas cidades dos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro, situadas em Portugal, 187 casos de toxinfecção alimentar decorrentes do consumo de broas de milho. O problema vem sendo noticiado desde 21 de julho e até o momento a possível causa da toxinfecção seriam micotoxinas.

As micotoxinas são metabólitos tóxicos secundários, produzidos por fungos filamentosos. Sua proliferação ocorre em diversos substratos, como sementes e cereais, que podem acarretar danos à saúde de humanos e animais.

Entre os principais sintomas relatados pelos pacientes que ingeriram a broa de milho, pode-se citar: secura da boca, alterações visuais, tonturas, confusão mental e diminuição da força muscular, geralmente observados entre 30 minutos e duas horas após a ingestão de alimentos. Na maioria dos casos, esses sintomas desapareceram após poucas horas, porém 43 pacientes precisaram de cuidados hospitalares.

Como medida de prevenção e caráter provisório, até que a investigação seja concluída, a Direcção-Geral de Saúde (DGS) e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) recomendam que seja interrompido o consumo do alimento nas regiões onde houveram casos relatados. 

Beatriz Nascimento Teles e Isabella Pereira de Andrade

MMA recebe Estados do Cerrado para avaliar estratégias de combate ao desmatamento

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) organizou uma reunião com 10 representantes de 10 estados do Cerrado, o intuito do encontro foi a discussão de melhores estratégias para o combate ao desmatamento no bioma do centro-oeste.

As secretarias de Meio Ambiente dos Estados que estavam presentes foram de Brasília (Distrito Federal), Bahia, Piauí, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, além de contar com a presença dos integrantes da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).

André Lima, secretário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, conduziu a reunião com o foco da busca da melhor solução das propostas feitas por cada Estado. Através da intermediação da Abema, os Estados ressaltam o interesse na ampliação da parceria com o MMA para que haja um maior controle e identificação dos desmatamentos realizados na região.

 Uma das solicitações pelo MMA aos Estados foram os dados referentes às Autorizações de Supressão de Vegetação (ASV) e às autorizações para uso alternativo do solo, o qual entra a responsabilidade de cada Estado para que haja um controle dessas informações.

O Ministério do Meio Ambiente está planejando a elaboração da quarta fase do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado), setembro foi o mês previsto para sua consulta pública, isto, pois o Dia Nacional do Cerrado é comemorado no dia 11 de setembro.

Para mais informações e detalhes sobre a notícia, acessar o link:

https://www.gov.br/mma/pt-br/mma-recebe-estados-do-cerrado-para-avaliar-estrategias-de-combate-ao-desmatamento

Henrique Ferreira

Meio Ambiente – InterNature

Meio Ambiente: Mudanças climáticas podem causar perda de vegetação em 99% da Caatinga até 2060, alerta estudo da Unicamp

Estudos realizados pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a partir do banco de dados que armazena mais de 400 mil registros relacionados a cerca de 3 mil espécies, apontam que as áreas de Caatinga que sofrerão os piores impactos serão as chapadas Diamantina, Araripe e o Planalto da Borborema.

Os pesquisadores do tema identificaram como cada planta respondia às variações de cada clima através de tecnologias como inteligência artificial e dados estatísticos. O professor Mário Moura, do Instituto de Biologia, realizou o mapeamento da flora local, com isso, foi feito a divisão da vegetação em 2 grupos: arbórea, composta por árvores de grande porte; não-arbórea, que faz a inclusão de cactos, gramas, entre outras plantas nativas da região.

Após capturar as informações necessárias para que o estudo tivesse andamento, os dados foram cruzados de acordo com os cenários de mudanças globais que são realizados pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Moura afirma que “Uma vez que identificamos essa relação entre ocorrência da espécie e clima, podemos pegar os mapas de clima do futuro e projetar essa mesma relação. […] No final das contas, fazendo todas essas combinações, foram quase 1,5 milhão de mapas gerados”.

Além das mudanças climáticas, os mapas gerados demonstraram que a vegetação do bioma está passando por um processo de simplificação, no caso espécies mais raras de plantas são substituídas por espécies mais comuns, assim diminuindo a biodiversidade característica da Caatinga.

O bioma em questão é o único exclusivo do Brasil, abrange cerca de 10% do território nacional, sua localização é predominantemente no nordeste do país e possui uma biodiversidade gigante. O objetivo do estudo desenvolvido pelo pesquisador foi alertar sobre o futuro de grande parte de nossa fauna e flora e para que esferas públicas e privadas possam abrir um olhar para que a área seja preservada o máximo possível.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2023/07/09/mudancas-climaticas-podem-causar-perda-de-vegetacao-em-99percent-da-caatinga-ate-2060-alerta-estudo-da-unicamp.ghtml

Matheus Augusto

Meio Ambiente

ANVISA reavalia o uso do dióxido de titânio na indústria alimentícia brasileira

Recentemente, seguindo as orientações e decisões tomadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a ANVISA decidiu reavaliar os perigos à saúde causados pela ingestão do corante alimentar dióxido de titânio.  

Este aditivo em pó é mundialmente utilizado em diversos ramos industriais, em destaque, na área alimentícia, por ser responsável por intensificar a cor branca e opaca de produtos lácteos, molhos brancos e em confeitarias.

Em diversas ocasiões, esta substância havia sido avaliada pelo Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da FAO e da OMS (Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives – JECFA), não apresentando indícios de risco à saúde humana. 

Porém, em 2021, a Autoridade Europeia de Segurança de Alimentos (European Food Safety Authority – EFSA), avaliou o dióxido de titânio e apontou que não é possível descartar o risco de genotoxicidade (capacidade de provocar alterações no material genético) de partículas nanométricas. Com base nisso, a União Europeia se posicionou a favor de suspender o uso do aditivo, visando a segurança dos consumidores. Para o Mercosul, o tema deve ser rediscutido em novembro de 2023.

Levando em consideração a ambiguidade entre os estudos de outras agências reguladoras internacionais e estudos científicos, até o momento a ANVISA segue mantendo as autorizações de uso do aditivo em alimentos que estavam vigentes até 2021, mas continuam suspensas novas autorizações.  Apesar disso, ressalta seu comprometimento em monitorar de forma constante os dados científicos e as atualizações de conhecimentos a respeito dos aditivos alimentares autorizados no Brasil.

Para ler a matéria na íntegra, , clique aqui.

Beatriz Nascimento Teles e Isabella Pereira de Andrade