Paraná terá plano integrado para emergências ambientais

Em nota publicada pelo governo do estado do Paraná em 28/01/2014, um plano de ações integradas de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2), com foco principal na proteção de recursos hídricos, terá sua implantação iniciada a partir de fevereiro.

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Gerenciamento costeiro

As zonas costeiras de todo o mundo sempre foram um foco de atração para o estabelecimento humano devido a uma série de fatores envolvendo aspectos como facilidade de acesso, variedade e abundância de recursos naturais, beleza paisagística, além de oferecer portos naturais, propiciando o adensamento humano nestas áreas. O Brasil, favorecido por uma grande extensão de costa, em torno de 7.500 km, não foge a esta regra, concentrando atualmente 70% de sua população distribuída em 75% dos grandes centros urbanos.

Historicamente as pressões antrópicas na zona costeira brasileira foram apoiadas em diferentes fases econômicas. Num momento inicial, a zona costeira foi habitada por nações indígenas, que por falta de habilidades tecnológicas, eram limitadas, em seu crescimento, pelos próprios recursos naturais, interagindo, portanto, com o ambiente de uma maneira que não diferia muito daquela de qualquer outra espécie. Com isto, a modificação introduzida no ambiente natural era pequena. Com a colonização européia e a instalação de uma economia extrativista e exportadora primária, a região passou a ser ocupada por portos, principalmente em pontos onde esta vocação era natural, como baias protegidas e estuários. Neste período as forças antrópicas de modificação ambiental eram distribuídas, pois se por um lado parte da população se entregava as atividades portuárias, outra parte era obrigada a migrar para o interior em busca das riquezas exportáveis, como ouro, pedras preciosas e mais tarde, produtos agrícolas.

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Dilemas na conservação dos elefantes africanos

Mais de 80 elefantes africanos, além de inúmeros outros animais de menor porte, foram mortos por caçadores que adicionaram cianeto a fonte de água na maior reserve de caça do Zimbábue. Nove caçadores foram presos depois que funcionários do parque os rastrearam até um depósito de marfim escondido no parque.
 

Mas a tragédia não termina com a morte dos animais, estudo desenvolvido pela Universidade de Sussex e publicado no periódico The Journal Frontiers in Zoology sugere que os efeitos da matança de adultos se propaga para os indivíduos mais jovens que apresentam as habilidades de tomada de decisão dos prejudicadas pelas operações de abate comuns nas décadas de 70 e 80. A pesquisadora líder Prof Karen McComb diz que o entendimento social dos animais jovens é prejudicado pela perda de adultos da manada, e estes se tronam menos hábeis em responder adequadamente ao chamado de outros elefantes. Há forte evidência de que a perda de elefantes adultos causa nos jovens efeitos semelhantes ao estresse pós-traumático.

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Rio Clima 2013 e o PIB Verde

Quarenta especialistas de seis países discutiram na The Rio Climate Challenge: Rio Clima, realizada nos dias 28 e 29 de outubro, os temas prioritários que serão levados pelo Brasil à 19ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-19), que será realizada de 11 a 22 de novembro, em Varsóvia, na Polônia.

A Conferência Rio Clima 2013 girou em torno de três temas principais: a adaptação frente às mudanças do clima, a mitigação climática e as formas de financiamento para economia de baixo carbono.  Além desses três pontos centrais, o encontro ainda abriu caminho para que sejam discutidas novas formas de negociação e implantação de políticas públicas nacionais e internacionais, ou novos acordos bilaterais entre os países, para conter o avanço do aquecimento global e das emissões de gases de efeito estufa.  Ao final dos dois dias, as mesas de debate culminaram em um documento, ainda não disponível, que representará o Brasil na COP 19, em novembro, em Varsóvia, além de ser encaminhado ao Governo nacional.

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Mercúrio, uma ameaça global

O Mercúrio representa uma ameaça global à saúde humana e ambiental. O relatório emitido pela UNEP este ano, “Technical Background Report for the Global Mercury Assessment 2013” atualizando o anterior de 2009, fornece as informações mais recentes disponíveis sobre as emissões mundiais de mercúrio, as liberações para água, e o transporte e destino do mercúrio no ambiente global. O relatório pode ser consultado na integra em http://www.amap.no/documents/doc/technical-background-report-for-the-global-mercury-assessment-2013/848

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