Brasil supera meta de redução no uso de substâncias com potencial de destruir a camada de ozônio

Toxicologia Ambiental: Avaliação: 4.5/5 estrelas.

De acordo com notícia publicada em 17 de Setembro, o Brasil atingiu e superou a meta prevista para redução no uso de substâncias com potencial de destruir a camada de ozônio entre 2012 e 2015. Foi determinado pelo Protocolo de Montreal que países em desenvolvimento deveriam reduzir a utilização de substâncias que danificam a camada de ozônio em 10% até 2015, valor ultrapassado pelo Brasil, atingindo um resultado de 16,6%. 

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Toxicologia Ambiental: 35° Simpósio Internacional de Poluentes Orgânicos Persistentes e Halogenados (Dioxin 2015)

O portal ambientebrasil, no dia 26 de agosto de 2015, noticiou o 35° Simpósio Internacional de Poluentes Orgânicos Persistentes e Halogenados (Dioxin 2015) que ocorre em São Paulo até sexta – feira (28/08). O evento que está sendo sediado pela primeira vez no Brasil é considerado a principal conferência internacional acerca desses contaminantes químicos e teve início em 23 de agosto com a presença de cientistas de todo o mundo.

O Brasil está cada vez mais atuante na gestão de resíduos químicos perigosos e no controle e banimento dos poluentes orgânicos persistentes e halogenados. Em julho deste ano aconteceu em Brasília um debate sobre Técnicas e Tecnologias de Tratamento e Destinação Final de Bifenilas Policloradas (PCBs) e Outros Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), onde foi discutido técnicas para tratamento e disposição final com o foco na descontaminação e eliminação dos POPs.

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Papa Francisco volta a chamar atenção para a questão ambiental fixando o 1º. de setembro como Dia Mundial de Prece pelo Cuidado com a Criação

Ainda sob o forte e positivo impacto mundial da encíclica Laudato si «LAUDATO SI’, mi’ Signore – Louvado sejas, meu Senhor», o papa Francisco, estabeleceu, na segunda-feira (10), para os católicos, um “Dia Mundial de Prece pelo Cuidado com a Criação”.

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O patrimônio ambiental: em qual mundo viverão seus netos?

Muito recentemente o Papa Francisco consolidou suas preocupações ambientais na profunda e elegante carta encíclica Laudato Si, Sobre o cuidado da casa comum. Nos últimos dias foi divulgada pesquisa envolvendo três respeitáveis universidades norte-americanas, Stanford, Princeton e Berkeley, publicada na Science Advances, com o título Accelerated modern human–induced species losses: Entering the sixth mass extinction* (por Gerardo Ceballos,  Paul R. Ehrlich,  Anthony D. Barnosky,  Andrés García,  Robert M. Pringle,  Todd M. Palmer) pela qual os vertebrados estão desaparecendo a uma taxa bem mais rápida do que aquela que seria normal: 114 vezes! E há uma semana comprei na livraria Zaccara, de meu bom amigo Lúcio, o livro publicado em português agora em 2015, pela Objetiva, A inovação destruidora, do filósofo francês Luc Ferry. Com certeza, já me perguntam qual o elo nisso e aonde pretendo chegar com tal convergência.

Talvez sejam meus netos o elo, em especial o Paulinho, 12 anos, que passou o último final de semana comigo e, muito preocupado, perguntava o quanto ainda nós, os humanos, viveríamos então, ou sejam todas essas futuras gerações, ainda por nascer, mas que estão tendo sua oportunidade de vida solapada pela desinteligência dessas nossas gerações atuais!

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Aquecimento local e o Velho Chico

A situação que estamos vivendo hoje na região Sudeste do país, já batizada pela população e pela imprensa como “crise hídrica”, infelizmente torna oportuno que se recupere um artigo crítico, do estudioso e especialista em questões ambientais Eduardo Athayde1, pelo jornal A Tarde, de Salvador, que trazia exatamente o título acima. Hoje, Athayde lidera um esforço conjunto com centros de referência de grandes rios no exterior,​ especialmente com a Califórnia, ​para resgatar o São Francisco. Ora, a água é, todos sabem disso sobejamente, o insumo natural (do Universo) mais fundamental para o surgimento das formas de vida que conhecemos. É mesmo muito pouco provável que haja alguma outra opção de vida que não a baseada na água: H2O. Ela propiciou o surgimento da vida e propicia sua manutenção e continuidade. Somos dela dependentes, eternamente dependentes. É infraestrutura ecossistêmica imprescindível e define um espaço-tempo da natureza: a vida se dá nos espaços onde ela se oferece e é posterior a ela. Faltar água, em quantidade e qualidade, e a senha maléfica para que falte vida. Esse binômio: quantidade & qualidade também precisa ser visto como imperativo e indissociável. Por exemplo, água em quantidade e quimicamente contaminada não serve para a vida. A água nos ecossistemas precisa estar ecotoxicologicamente correta… Por isso então, e muito mais, aprendamos com o Eduardo Athayde, cuja íntegra do artigo mencionado apresenta-se a seguir.

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