| 03 Maio 2011
A equipe InterRisk que é a unidade de Gerenciamento de Risco Toxicológico da InterTox, se reúne quinzenalmente para reunião técnico-científica para atualizar e aprofundar o conhecimento de todos em determinadas facetas da Toxicologia.
O tema a ser discutido em cada reunião tanto pode ser apresentado por um membro da equipe quanto por um especialista convidado na forma de seminário. Tal prática faz parte do programa permanente de crescimento contínuo de cada analista de risco do grupo.
Na reunião realizada no dia 26 de Abril de 2011, o tema escolhido foi Perigos ao meio ambiente. Os perigos ao meio ambiente são abordados pelo GHS (Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals), através da classificação de perigos ao meio ambiente aquático, que é caracterizado como um compartimento vulnerável, com espécies sensíveis e o receptor final para a maioria das substâncias químicas. Os perigos ao meio ambiente aquático são divididos em 3 categorias agudas e 04 crônicas e leva em consideração informações baseadas em testes validados como CL50 e CE50 avaliadas em peixes, crustáceos e algas/plantas aquáticas. As informações de toxicidade crônica devem ser embasadas em critérios de bioacumulação, como log Kow e BCF (Fator de bioconcentração) e degradação da substância no meio ambiente.
Algumas substâncias consideradas “difíceis” pelo GHS podem gerar dúvidas de classificação e, em alguns casos, a classificação errônea. Dentre estas substâncias podemos citar aquelas que são pouco solúveis, instáveis, voláteis, ionizáveis, compostos inorgânicos entre outras. A escassez de dados validados a respeito do assunto também é um problema no momento da classificação, o que faz com que o analista avalie caso a caso os estudos realizados. Diante disso, é indispensável o conhecimento aprofundado sobre o assunto, garantindo que o analista faça um julgamento com qualidade e segurança.
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