8 anos do Acidente Nuclear de Fukushima

No último 11 de março completou oito do acidente nuclear de Fukushima Daiichi, cidade turística e tranquila do Japão, que possuía ainda traços da antiga arquitetura, com construções tradicionais e paisagens montanhosas. A cidade possuia 2 milhões de habitantes na época, além de contar com uma das grandes usinas nucleares do país. Apesar de serem conhecidos pelos cuidados ao manusearem matéria radioativa, após a instalação ser atingida por um tsunami, que foi provocado por um maremoto, três dos seis reatores nucleares da fábrica derreteram, liberando quantidades perigosas e significativas de material radioativo. O acidente tornou-se o maior desastre nuclear desde Chernobil, ocorrido em 1986, e o segundo a chegar ao nível 7 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.

 
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Carnaval Plástico: Iniciativas para diminuir o lixo plástico e seu impacto ambiental

O lixo plástico é um problema ambiental há décadas. Conhecido como um dos grandes vilões por trás da poluição aquática, e consequentemente dano a vida marinha, não é de hoje que a discussão tem estado em pauta.

Nas redes sociais é fácil achar dezenas de vídeos de animais marinhos presos em embalagens plásticas: sacolas, garrafas, containers, entre outros. Não só isso: ambientalistas já chocaram o mundo ao abrir tartarugas e descobrir resíduos em seus estômagos incapazes de serem digeridos: tampas de garrafas, sacolas, enforca-gatos etc.

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Prêmios para as Mulheres Brasileiras em Química e Ciências Relacionadas

Em outubro foi realizado o evento “Prêmios para as mulheres brasileiras em química e ciências relacionadas” no auditório principal da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

A cerimônia não teve como único objetivo a entrega dos prêmios, mas também levantar uma discussão a respeito do papel das mulheres na pesquisa científica no Brasil e no mundo, com foco na área de química e ciências relacionadas. Apesar de 50% das produções científicas brasileiras no mundo serem de autoria feminina (Elsevier, 2017), a participação de mulheres na ciência não passa de 30%. Não só isso, mesmo com o alto número de profissionais com cursos de mestrado e doutorado, muitas dificuldades são apresentadas para as mulheres que desejam construir uma carreira científica e ocupar cargos de alto nível em instituições, como: o preconceito de gênero, a falta de preparação para liderar e o planejamento familiar, este último que muitas vezes exige das pesquisadoras fazer a escolha entre a carreira acadêmica ou a família.

 
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