Toxicologia Social: Crack, flagelo disseminado

A propósito da pertinência da parceria proposta à Sociedade sobre criar uma grande frente de Saúde Pública através do SUS para o enfrentamento do problema do crack no Brasil duas notícias, veiculadas respectivamente no Jornal “O Estado de São Paulo” e na “Revista da Folha” de 18/09/2011 apontam para a urgência da efetivação dessas ações.

A faixa etária dos usuários de crack e o perfil do usuário mudou nessas últimas três décadas em que o mundo assistiu ao aparecimento dessa forma de uso da cocaína que, por ser passível de ser fumada, acrescenta gravidade substancial ao já altíssimo potencial de abuso que a cocaína na forma de sal apresenta. Além de crianças e jovens das metrópoles do Brasil e de outros países das Américas e do mundo, o uso por trabalhadores rurais do Estado de São Paulo que já foi matéria da mídia e, agora, aqueles do interior nordestino corrobora esse aspecto ubíquo que a dependência ao crack parece impor.

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