Conforme notícia publicada no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a agência determinou como medida sanitária a suspensão de diversos produtos devido à presença de impurezas em níveis não permitidos, não conformidade em análises microbiológicas e físico-químicas, desvio de rotulagem, ausência de registro, e outros. Entre os produtos estão, medicamentos, fitoterápicos, cosméticos e outros.
É uma preocupação do meio científico e das agências internacionais que têm discutido amplamente o impacto da exposição humana às substâncias químicas das mais diversas formas (contaminantes na água, utilização de produtos de uso pessoal, inalação de poluentes do ar em ambientes externos e internos). O que reforça o papel das agências reguladoras nas ações de controle de risco em seus diversos contextos, e também, das empresas no gerenciamento dos riscos e garantia da segurança de seus produtos.
Após os avanços no mapeamento do genoma, o atual desafio da Toxicologia Ambiental tem sido a caracterização do exposoma (exposome). Conforme o CDC (Center for Disease Control and Prevetion), o exposoma refere-se à medida de todas as exposições de um indivíduo durante a vida e no modo pelo qual tais exposições interferem na saúde (CDC, 2014).
Sabe-se que o homem se submete a múltiplas exposições a milhares de agentes químicos e que algumas exposições podem iniciar antes mesmo do nascimento. Os avanços nas chamadas ômicas (Genômica, Metabolômica, Lipidômica, Transcriptômica e Proteômica) são a nova perspectiva nos métodos de avaliação da exposição em seu novo conceito, chamado “Exposômica” (Exposomics).
Cabe aos governos, empresas e sociedade, uma maior compreensão sobre os riscos, e alinhamento de condutas e medidas que garantam a proteção das populações e a saudável competitividade na busca de produtos cada vez mais seguros.
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