Aquecimento local e o Velho Chico

A situação que estamos vivendo hoje na região Sudeste do país, já batizada pela população e pela imprensa como “crise hídrica”, infelizmente torna oportuno que se recupere um artigo crítico, do estudioso e especialista em questões ambientais Eduardo Athayde1, pelo jornal A Tarde, de Salvador, que trazia exatamente o título acima. Hoje, Athayde lidera um esforço conjunto com centros de referência de grandes rios no exterior,​ especialmente com a Califórnia, ​para resgatar o São Francisco. Ora, a água é, todos sabem disso sobejamente, o insumo natural (do Universo) mais fundamental para o surgimento das formas de vida que conhecemos. É mesmo muito pouco provável que haja alguma outra opção de vida que não a baseada na água: H2O. Ela propiciou o surgimento da vida e propicia sua manutenção e continuidade. Somos dela dependentes, eternamente dependentes. É infraestrutura ecossistêmica imprescindível e define um espaço-tempo da natureza: a vida se dá nos espaços onde ela se oferece e é posterior a ela. Faltar água, em quantidade e qualidade, e a senha maléfica para que falte vida. Esse binômio: quantidade & qualidade também precisa ser visto como imperativo e indissociável. Por exemplo, água em quantidade e quimicamente contaminada não serve para a vida. A água nos ecossistemas precisa estar ecotoxicologicamente correta… Por isso então, e muito mais, aprendamos com o Eduardo Athayde, cuja íntegra do artigo mencionado apresenta-se a seguir.

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